PARKINGSON

Ao basto arsenal de Adolfo Fernandez, pertence esta crua obra, que como toda vida humana tivo a seu tráxico final.
¿ Para que te meteches pequeno empresário Adolfo ?, foi para condenacion da tua alma. Tu es merecedor dum destino melhor, a diosa Fortuna, non andou xenerosa no seu reparto.
¿ Quantas humillacions terá que sofrer um home, antes de morrer sem mais ?
Pois a tua tia, coitada, xa non logrou passar a “Inspeccion Tecnica”, polo que foi raudo encaminhada para os desguaces do “Meixoeiro”, sem esperanza de retorno ó mundo dos vivos.
? Pero que hace esta senhora com medicacion de “Parkingson”,  si esta mujer no tiene Parkingson ?
¡¡ Alabado sea dios, mais vale tarde que nunca !!, por fim chegamos a um diagnóstico correcto.
Pois segundo parece, unha médica de cabeceira, receitoulhe unhas pastilhas para a ante citada doença á senhora Tia, e apartir daquela desgraçada data e das malditas pílulas, ela íniciou  um duradeiro tremeliqueo.
Adquiriu sem sabelo unha nova enfermidade, confirmando com os efeitos da cura a veracidade do mal, as doses foron aumentando e os efeitos secundários tamen, no sentido directamente  proporcional das massas do remédio. Confundindo, baralhando, a sagrada lei da causa-efeito, supomos que a senhora Tia non tinha a relapsa e dolorosa intencion de burlarse do prestíxio médico, mas é que ás veces tamen non pomos nada da nossa parte salvaguardar a infalíbilidade da ciencia.

Léria Cultural

Deixar un comentario